No segundo post do Séries a serem lidas vamos falar um pouco da trilogia que está fazendo sucesso mundo afora, a Trilogia Millennium. Se trata de um romance policial, escrito pelo sueco Stieg Larsson. No Brasil o primeiro livro foi lançado em 2008 e os outros dois em 2009. Neste mesmo ano foi feita também uma adaptação aos cinemas dos três livros da série pela produtora sueca Yellow Bird, a mesma que, em parceria com Relativity Media, Metro-Goldwyn-Mayer Pictures, BBC Films e Sony Pictures, lançou a adaptação americana no mês passado, dia 21.
O tema da violência sexual contra as mulheres nos seus livros deve-se ao fato de que Larsson, enojado, testemunhou o estupro coletivo de uma jovem quando ele tinha 15 anos. O autor nunca se perdoou por não ajudar a garota, cujo nome era Lisbeth - como a jovem heroína de seus livros, e resolveu dedicá-los a ela.
Larsson escreveu três quartos de um quarto livro antes de sua morte em novembro de 2004. Mas sua companheira, Eva Gabrielsson, que está em posse do notebook com o manuscrito não possui os direitos do trabalho de Larsson. Isto porquê Larsson, em uma tentativa de proteger Gabrielsson das pessoas que estava invetigando em sua vida real (Neo-Nazistas Suecos e racistas), nunca se casou e escreveu o seu testamento sem nenhuma testemunha (o que o torna inválido pela lei sueca). Assim, com a sua morte, a sucessão ficou para sua família, o que, logicamente, gerou uma disputa. Esboços ou manuscritos para mais um ou dois livros talvez existam.
Bom, vamos falar um pouco dos livros então:
Livro 1
Os Homens Que Não Amavam as Mulheres
Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas — passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada — o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, aMillennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Muitos querem vê-lo pelas costas. Ou mesmo morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados — de preferência, os mais sórdidos —, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois… até um momento presente, desconfortavelmente presente.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, aMillennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mas as inquirições de Mikael não são bem-vindas pela família Vanger. Muitos querem vê-lo pelas costas. Ou mesmo morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados — de preferência, os mais sórdidos —, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois… até um momento presente, desconfortavelmente presente.
Tradução: Paulo Neves
528 pp.
R$ 42,00
Livro 2
A Menina Que Brincava Com Fogo
“Não há inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade”, raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A menina que brincava com fogo, de Stieg Larsson. O autor — um jornalista sueco especializado em desmascarar organizações de extrema direita em seu país — morreu sem presenciar o sucesso de sua premiada saga policial, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo.
Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, e sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes — um Colt 45 Magnum — não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela está apenas esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rápido possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis — e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.
A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.
Tradução: Dorothée de Bruchard
608 pp.
R$ 42,00
Livro 3
A Rainha do Castelo de Ar
Último volume da trilogia Millennium, A rainha do castelo de ar reúne os melhores ingredientes da série: um enredo de tirar o fôlego, personagens que ficam gravados na imaginação do leitor e surpresas que se acumulam a cada página.
Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo, a trilogiaMillennium é a mais bem-sucedida série policial dos últimos anos, e já conta com uma versão cinematográfica, prevista para estrear no Brasil ainda este ano. Quer seja tratando da violência contra as mulheres, quer seja enfocando os crimes cometidos por magnatas ou pelo Estado, a saga cumpre sua principal missão: a de envolver o leitor numa história impressionante, cheia de mistérios.
Neste terceiro e último volume da série, grande parte dos segredos é desvendada, e Lisbeth Salander agora conta com excelentes aliados. O principal é Mikael Blomkvist, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos. No mesmo front estão ainda Annika Giannini, irmã de Mikael, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria.
A rainha do castelo de ar enfoca de modo original as mazelas da sociedade atual — da ciranda financeira ao tráfico de mulheres —, conquistando um lugar único na literatura policial contemporânea.
Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo, a trilogiaMillennium é a mais bem-sucedida série policial dos últimos anos, e já conta com uma versão cinematográfica, prevista para estrear no Brasil ainda este ano. Quer seja tratando da violência contra as mulheres, quer seja enfocando os crimes cometidos por magnatas ou pelo Estado, a saga cumpre sua principal missão: a de envolver o leitor numa história impressionante, cheia de mistérios.
Neste terceiro e último volume da série, grande parte dos segredos é desvendada, e Lisbeth Salander agora conta com excelentes aliados. O principal é Mikael Blomkvist, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos. No mesmo front estão ainda Annika Giannini, irmã de Mikael, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria.
A rainha do castelo de ar enfoca de modo original as mazelas da sociedade atual — da ciranda financeira ao tráfico de mulheres —, conquistando um lugar único na literatura policial contemporânea.
Tradução: Dorothée de Bruchard
688 pp.
R$ 45,00
Fontes: wikipedia.org e trilogiamillennium.com.br
Olá!! Já faz um tempo que vejo essa trilogia nas livrarias mas nunca me chamou muito a atenção, mas agora tem tanta gente falando bem que tô curiosa pra ler :D
ResponderEliminarBeijos
Paula
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